segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Movimentos Sociais lançam o Fórum de Desenvolvimento Sustentável e Resistência Democrática de São Gonçalo

Mesa do Evento: Dra. Andrea, Isaac Ricalde,
Wanderley, Prof. Josemar e Dra. Sônia Jardim
Neste sábado 40 movimentos sociais, coletivos e entidades de São Gonçalo, se unificaram para construir um importante espaço de discussão, de formulação, intervenção e ação para atuação na nossa cidade: Fórum de Desenvolvimento Sustentável e Resistência Democrática de São Gonçalo (FDSRD-SG).

O lançamento aconteceu no Centro da cidade e contou com a presença de 100 ativistas. A mesa inicial que contou com as seguintes representações: Prof. Josemar Carvalho (representando a Rede Emancipa de Educação Popular); Isaac Ricalde (CEBRAPAZ); Dra. Sônia Jardim (Movimento Desenvolve São Gonçalo); & Dra. Andrea Tinoco (União Brasileira de Mulheres). A atividade foi mediada pelo histórico dirigente Wanderley. Na sequencia houve fala de diversos movimentos sociais que se colocaram a disposição para construir o Fórum.
Todos os participantes foram unanimes em defender que o FDSRD-SG tem dois objetivos centrais: o primeiro é de lutar contra os governos liberais e autoritários que retiram direitos da classe trabalhadora. Bolsonaro retira direitos do povo pobre trabalhadora e coloca a frágil democracia brasileira em risco. O segundo objetivo é de construir uma pauta programática para a nossa cidade, que leve a uma reflexão e atuação conjunta dos movimentos sociais.
Ao final, o jovem Pedro Rocha (Desenvolve São Gonçalo) e Conselheiro Tutelar Silvio Carvalho (UNEGRO) fecharam o evento lendo o manifesto que foi assinada pelas diversas entidades e coletivos. Em janeiro será marcada uma reunião operativa para discutir regime interno, calendário e propostas para atuação.
Nós do PSOL apoiamos o FDSRD-SG, entendemos como importante essa iniciativa, pois num momento de dispersão de forças e de ascensão do pensamento fascista, a unidade entre os lutadores é sempre um elemento estratégico.
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

PSOL São Gonçalo realiza palestra sobre legislação eleitoral


Foi realizada na noite dessa quarta-feira (11/12), na sede do PSOL em São Gonçalo, a palestra "Legislação eleitoral e desafios políticos". Ministrado pela advogada Dra. Gabriela Rohem, a atividade foi aberta para toda a militância do partido e em especial para aqueles que desejam se candidatar ao cargo de vereador nas eleições de 2020. Servindo como uma preparação para os pré-candidatos.

O evento contou com cerca de 50 pessoas, dentre elas militantes e pré-candidatos  a vereadores do PSOL, representações das direções de outros partidos como PT e PCdoB e interessados pelo temática. Tivemos também a presença ilustre de companheiros do PSOL de Niterói, incluindo a pré-candidata a vereança Benny Briolly. A atividade contou com a presença do pré-candidato a prefeito pelo PSOL na cidade, o Professor Josemar Carvalho.

O presidente Marcio Ornelas, em nome do diretório municipal do PSOL São Gonçalo, agradece a Dra. Gabriela pela excelente exposição que fez e a presteza em atender a nossa solicitação para a realização dessa atividade.


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Governo Nanci-Pericar: um dos piores da história de São Gonçalo

Por Marcio Ornelas



Pericar (Vice) e Nanci(Prefeito) juntos destruindo São Gonçalo

A eleição de 2016 em São Gonçalo, foi um pleito no mínimo curioso. Justamente os dois candidatos que fugiram de todos os debates, que passaram o período da campanha sem apresentar uma única proposta concreta para a cidade, chegaram ao segundo turno. Tal acontecimento nos propiciou um dos momentos mais embaraçosos da história política do município: o trágico debate entre Nanci e Dejorge, organizado pelo G1. Para quem ainda possa ter interesse deixo o link do debate aqui.

Reinou o deserto de ideias, a incapacidade de formulação de frases que fizessem algum sentido e a certeza de que estávamos diante de dois despreparados para o cargo. Seja qual fosse o resultado daquela eleição, São Gonçalo estaria fadada ao atraso e a incompetência por mais 4 anos. Deu Nanci e cá estamos no final de 2019, presenciando um dos piores governos da história de São Gonçalo.


Nepotismo, paralisia e subserviência: algumas características nefastas


Se tivesse que escolher apenas três, provavelmente ficaria com essas do subtítulo. O governo Nanci é marcado pela ausência de comando e de iniciativas reais para enfrentar os sérios problemas da cidade. A sensação que tenho como morador, amplamente compartilhada, é a de que São Gonçalo ficou paralisada no tempo, onde absolutamente nada aconteceu. O prefeito se comporta como um passageiro do próprio governo, assistindo passivamente o deterioramento das condições de vida e dos serviços públicos na cidade. Não dá nem para dizer que fomos profundamente enganados por Nanci, ele foi eleito sem dizer absolutamente nada e assim é o seu governo. Mas é necessário fazermos algumas reflexões para que não repitamos os mesmos erros.

A política gonçalense tem um histórico terrível de casos de prefeitos que empregaram a bel prazer todo o tipo de familiares, na maioria dos casos gente sem qualquer competência para assumir funções importantes na administração pública. Essa é a velha política na sua forma mais amoral, pois ignora o compromisso público com a ética para favorecer seus consanguíneos. Talvez o caso mais emblemático seja a gestão de Aparecida Panisset, governo marcado por escândalos de corrupção, que no fim terminou com ela inelegível e seu irmão preso. Deveria ser compromisso de qualquer candidato ao cargo de prefeito não empregar parentes na sua gestão. Mas a primeira coisa que Nanci fez foi dar a sua esposa poderes imperiais para mandar e desmandar no governo, primeiro criando um cargo fantasia não remunerado e posteriormente rompendo o pudor e fazendo uma nomeação oficial. E a lista não parou por aí, teve genro, mãe do genro, primo, sobrinha e sabe lá mais quem possa ter passado desapercebido. Uma vergonha essa prática e um escárnio com o povo gonçalense.

A paralisia patológica do governo Nanci se combina a um projeto político terrível de sucateamento dos serviços públicos. A situação da educação é uma das questões que mais chama a atenção. Temos uma composição perfeita para o caos, com profissionais mal remunerados, falta de professores nas escolas, falta de merenda e estruturas caindo aos pedaços. A situação das creches públicas no município, já foi alvo de uma série de reportagens, onde crianças se amontoam em condições absolutamente degradantes. No que tange a saúde, é uma fantasia de péssimo gosto dizer que aconteceram avanços significativos. Sugiro que percorram os postos de saúde para a averiguar quanto tempo em média leva para agendar uma consulta, ou quantos efetivamente possuem médicos que atendam com regularidade. Ou que procurem um atendimento no PS e constatem como o povo gonçalense está completamente abandonado. Mas o desastre desse governo não passa impune sem a luta dos trabalhadores, com especial destaque para a greve dos profissionais da educação e a mobilização recorrente dos agentes comunitários de saúde.

Para um governo sem qualquer compromisso com a qualidade da educação, não chega a ser espantoso que também não tenha qualquer preocupação com a cultura. Assim, em três anos de governo, a falta de um projeto que dê viabilidade ao uso do Teatro Municipal, é um sintoma gritante de um governo incompetente e imóvel. Soma-se a isso o desmonte da única biblioteca pública de São Gonçalo e temos uma gestão alheia ao desenvolvimento educacional, cultural e artístico da nossa cidade.

Mas há ainda a subserviência que está no DNA de todos os prefeitos que passaram por São Gonçalo. Uma subserviência aos esquemas da velha política e aos poderosos empresários de ônibus. Nanci escapou de uma investigação (seu governo era acusado de desvio de verbas dos cemitérios municipais), submetendo-se aos desejos da câmara de vereadores. Isso na política gonçalense, está sempre traduzido numa maior quantidade de cargos que um vereador aliado ao governo pode indicar junto a prefeitura. Um círculo vicioso do qual São Gonçalo não consegue se livrar.

O PSOL junto aos trabalhadores do transporte alternativo, acionou a justiça para derrubar a lei que coloca esses trabalhadores em situação de ilegalidade. Conseguimos a vitória, com parecer judicial que apontava uma série de irregularidades no Consórcio São Gonçalo de Transporte. Foi uma vitória legítima da mobilização dessa categoria, que só reivindica o direito de poder trabalhar em paz. Cabia a prefeitura criar um sistema para regularizar o transporte alternativo. Mas o prefeito Nanci não regularizou e ainda colocou o aparato jurídico da prefeitura para recorrer da decisão judical que beneficiava os trabalhadores. Não se pode servir à dois senhores ao mesmo tempo e Nanci mostrou que está mesmo com os empresários de ônibus.


O Vice que queria ser prefeito


Na era de ouro das fake news, não existiu nada mais fake nesses três anos de governo do que a oposição de Ricardo Pericar ao governo Nanci. É patético e até mesmo constrangedor, o vice-prefeito da cidade escolher um local abandonado, com um amontoado de lixo e gravar um vídeo “denunciando” a situação de degradação vigente, como se nada tivesse a ver com isso.

Por esse papel ridículo é que Pericar vira um capítulo a parte nesse texto. Pois abraçou conscientemente uma candidatura vazia de ideias e de projetos, apenas com o intuito pragmático de alcançar o governo. Sua grande parcela de responsabilidade na eleição de Nanci e consequentemente nesse caos que hoje se encontra São Gonçalo, não será esquecida. Mas é pior ainda a postura que adotou depois que o governo teve início, comportando-se como se não fizesse parte da gestão e como se não tivesse responsabilidade sobre nada. O que Pericar fez não é uma oposição séria e responsável, é apenas deslealdade com o companheiro de chapa e puro oportunismo político para minar o prefeito, na tentativa de pavimentar um caminho curto e abjeto para a prefeitura. Se fosse para ser sério, teria renunciado ao cargo que ocupava no primeiro momento que tivesse percebido a tragédia na qual ajudou a colocar São Gonçalo.

Mas só saiu realmente quando foi obrigado pelos vereadores a renunciar para assumir o cargo de deputado federal. É esse sujeito que se movimenta única e exclusivamente para atender as suas aspirações pessoais, que quer se apresentar como uma alternativa política viável para São Gonçalo. Fiquemos atentos, pois nossa cidade já foi refém por muitos anos de políticos aventureiros.


Conclusão


Temos uma tarefa política urgente para o próximo período: derrotar os projetos políticos que querem impor o atraso, a truculência e a velha política para São Gonçalo. Esse projeto se apresenta fundamentalmente na reeleição de Nanci e em Dejorge. Essas são as candidaturas chefes da velha política e representam o deserto de ideias.

Mas as candidaturas que não possuem apreço pela democracia, que optam pela truculência e pela violência como método, que apresentam concepções racistas e machistas de sociedade, também terão vez em São Gonçalo. Ou com um aventureiro ou com o político forasteiro que de repente começou a demonstrar interesse pela nossa cidade.

São Gonçalo e o nosso povo não suportam mais o descaso e oportunismo. Somos uma cidade gigante e com muitas potencialidades, mas que está apequenada nas mãos dessa gente que não possui qualquer compromisso com as demandas reais dos trabalhadores. Os anos de descaso e de abandono, tentam roubar o brio da nossa gente, mas é preciso seguir em frente e encontrar forças para reagir.

Reunir os progressistas que querem debater ideias e projetos para São Gonçalo, nesse momento é fundamental. Construir uma agenda propositiva para ser defendida e que possa ser pauta de luta para melhorias na nossa cidade.

Nesse sentido o PSOL faz questão de saudar uma iniciativa muito interessante que é o Fórum de Dsenvolvimento Sustentável e Resistência Democrática, como um espaço que pode se desenvolver de forma saudável com o objetivo de refletir sobre a cidade e construir um programa que possa ser encabeçado pelos lutadores.

É o momento de uma virada, de um equilíbrio necessário para a disputa política real. Não queremos, ano após ano, estarmos refletindo sobre governos incompetentes e desastrosos como esse de Nanci-Pericar. Queremos estar aprofundando as discussões para melhorar as condições de vida do gonçalense e finalmente andarmos para frente!


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Marcio Ornelas, 30 anos, professor de geografia. Presidente do PSOL São Gonçalo/RJ, Coordenador da Rede Emancipa de Educação Popular. 

Palestra: "Legislação eleitoral & desafios políticos"


🌞 *Diretório Municipal do PSOL São Gonçalo*

Convida para palestra:

* "Legislação eleitoral & desafios políticos"

*Palestrante: 🗣 Dra. Gabriela Rohen (Advogada do PSOL-RJ)

*Dia* 11 de Dezembro de 2019

*Local* 🏠 Rua Jaime Figueiredo 747 - Patronato - São Gonçalo (Sede-PSOL SG)

*Como chegar? 🐾 Essa é a Rua da Caminhada - o local fica na altura da UERJ São Gonçalo

*Horário -  18h30h

*Observação - 🔍 essa atividade é aberta a todxs que queiram assisti-la, em especial pré-candidata(o)s

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

20 de Novembro - Data para lembrar do racismo nosso de todos os dias!

Prof. Josemar Carvalho



Todo dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra. O histórico da data está ligada a morte de Zumbi dos Palmares, liderança quilombola que organizou a resistência contra a escravidão na região da Serra da Barriga (atual Estado do Alagoas) no Século XVII. Passado mais de 300 anos, Zumbi ainda é uma referência de luta para todos aqueles que lutam contra o racismo e a desigualdade social.



Copia do quadro de Latuff (esquerda) destruído. 
O dia da consciência negra só não teria sentido se tivéssemos uma sociedade igualitária. Onde os direitos fossem iguais. Onde as condições entre brancos e negros fossem as mesmas. Não é preciso ir longe. Exemplos não faltam. O Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo da sua história só teve um negro. Os cursos de Medicina das Universidades poucos são os negros. Infelizmente nós negros são os maiores vitimas da violência policial, da falta de serviços básicos e das desigualdades sociais do sistema capitalista.

Neste dia da consciência negra não poderia deixar de denunciar a postura racista do deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) que destruiu a obra do Cartunista Carlos Latuff que continha que continha uma crítica a violência contra negros e negras. Um absurdo de dimensões incomensuráveis. Ataca a arte alheia, com requintes de crueldade para esconder seu preconceito racial.



Vejam o vídeo que produzi, há um tempo atrás, sobre a importância da data:





quarta-feira, 13 de novembro de 2019

O racismo no futebol! Mais um triste episódio do nosso dia a dia ...

Por Prof. Josemar Carvalho*

Os jogadores de futebol Taison e Dentinho foram vítimas de ofensas racistas e demonstraram revolta dentro de campo. Em Minas Gerais, aqui no Brasil, racistas ofendem segurança negro.


Esses dois episódios revelam a dupla face do racismo. Uma face desumanidade e outra estruturalidade.
A primeira se expressa na agressão verbal. Que por si só já é reprovável. E já deveria ser motivo de repulsa generalizada por tamanha desumanidade. Tanto aqui no Brasil, quanto na Europa.
Segundo aspecto é que, a estrutura social, e de futebol também, não garante reparação e punição imediata. Simples de entender, jogo seguiu e jogador vítima do racismo foi expulso. Uma contradição que só é explicada por argumentos que minimizam o racismo.
Esta é expressão do racismo estrutural que oprime o povo negro todos os dias. É "bala perdida" que quando encontra o corpo negro, é justificada pela naturalização do extermínio. É discurso da meritocracia que ignora a nossas condições sociais.
Não devemos ter nenhuma tolerância com racismo. Medidas duras devem ser tomadas. O jogo na Ucrânia deveria ter sido interrompido. O torcedor racista no Brasil deveria ser preso.
É preciso lutar contra o racismo todos os dias. Contra as suas consequências nefastas, desumanas, opressoras e exploratórias.

Postagem do jogador Taison sobre o  fato ocorrido


Josemar Carvalho, 44 anos, professor universitário e da rede pública de ensino. Coordenador e Educador Popular da Rede Emancipa. Pré-candidato a Prefeitura de São Gonçalo pelo PSOL.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Sobre Politica Brasileira, Lula Livre e Messianismo.

Maycon Arcanjo


Lula sendo recebido após a soltura
Após aproximadamente 580 dias de prisão o ex presidente Lula foi finalmente libertado. A constituição foi obedecida, o que nos dá ao menos um leve sopro de esperança na manutenção das instituições democráticas.

Apoiar a soltura do ex presidente não significa automaticamente apoio total e irrestrito, muito menos assinatura de um atestado de inocência. Significa que defendemos o cumprimento da lei e da constituição que vinham sendo vilipendiadas para que o ex presidente fosse impedido de participar do pleito eleitoral e assim facilitar a ascensão de um projeto de poder com aspirações protofacistas, de um grupo que se vende como novo mas é representante daquilo que há de mais velho, caquético e desgastado no baixo clero da politica nacional.

Isto posto, convém lembrar que tal situação só foi possível graças às politicas de conciliação de classes implementadas pelo próprio ex presidente, alianças com partidos como: MDB, PP (que à época era o partido do Bolsonaro, que serviu de base de sustentação para Lula), entre outros. Ao fazer o jogo do poder, Lula e o PT afastam-se progressivamente dos maiores interesses da classe trabalhadora, e mesmo reconhecendo os avanços de seu governo em direçao aos mais pobres, muito pouco representaram diante dos benefícios adquiridos pelos grandes donos do capital. Estes mesmos que posteriormente viraram as costas para o projeto do PT, quando lhes pareceu mais conveniente.
Após a euforia inicial da libertação de um homem que é sim um grande ícone da politica nacional, com um enorme poder de mobilização, é necessário lembrar que Lula não "salvará" o Brasil, nem ele e nem ninguém sozinho. Deixe-me explicar, nós brasileiros carregamos muitos traços de Portugal, nossa antiga  metrópole e um deles é o que chamamos de messianismo.

Messianismo é a ideia que em momentos de crise aparecerá uma figura que de forma miraculosa mudará "tudo isso aí que esta errado". Em nossa história ja tivemos muitos pretendentes a isso: Collor, Fernando Henrique, o próprio Lula, Joaquim Barbosa, Sérgio Moro, Bolsonaro...

O messianismo é conveniente pq ele nos tira das costas o peso da responsabilidade. A responsabilidade da luta diária, de viver uma vida ética, de entender que politica vai além de partidos, legendas, sistemas de votação e eleições. O ser político na verdade é simplesmente ser, pois viver é fazer política.

Por isso, nem Lula e nem ninguém acabarao simplesmente com todos os nossos problemas. A única forma de experimentarmos mudanças profundas e radicais em nossas vidas (o que chamamos comumente de revolução), é com a organização da classe trabalhadora, de todos nós que produzimos de fato a riqueza de nosso país.

Somente quando tomarmos consciência de quem somos, que lado estamos e qual o nossos papel, quais são nossos interesses, e nos organizar para juntos lutarmos pelas mudanças necessárias, entendermos que a única saída é a resistência diária e a luta organizada, só assim poderemos desfrutar daquilo que almejamos.

Lula esta livre, vamos ver agora como ele vai usar o poder de mobilização e articulação que possui. Se vai conclamar as massas para as ruas, para a luta por direitos que nos estão sendo retirados dia a dia. De qualquer forma é necessário sempre lembrar o fundamental é a luta, e a consciência que ela é diária e de todos nós e que só a organização da classe trabalhadora poderá nos levar onde deveríamos estar.

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Maycon Arcanjo, morador do Morro do Castro, é filiado ao PSOL São Gonçalo. Estuda História na UERJ FFP. Coordenador e professor do pré-vestibular da Rede Emancipa no pólo do Porto Novo aqui em São Gonçalo.


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Bolsonaro e o caso Marielle e Anderson: há necessidade de explicações



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Investigações apontam que Élcio de Queiroz, motorista do carro usado no assassinato de Marielle, foi ao condomínio onde mora o ex-PM Ronnie Lessa, autor dos disparos, horas antes do assassinato. Na portaria, teria anunciado o nome de Bolsonaro e o número de sua casa, 58, segundo o porteiro, mas após entrar, se dirigiu à casa de Ronie Lessa.

Nós do PSOL São Gonçalo reproduzimos abaixo a nota produzida pelo Presidente Nacional do PSOL, o jovem Juliano Medeiros sobre a informação ventilada no Jornal Nacional desta terça feira.

"NOTA PÚBLICA

A informação veiculada pelo Jornal Nacional desta terça-feira é grave. Segundo ele, horas antes do crime que vitimou nossa companheira Marielle Franco, um dos assassinos, Élson Queiróz, esteve na casa do então deputado federal Jair Bolsonaro. A informação foi obtida através do depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde vivia a família Bolsonaro.

Exigimos esclarecimentos imediatamente. O PSOL nunca fez qualquer ilação entre o assassinato e Jair Bolsonaro. Mas as informações veiculadas hoje são gravíssimas. O Brasil não pode conviver com qualquer dúvida sobre a relação entre o Presidente da República e um assassinato. As autoridades responsáveis pela investigação precisam se manifestar. Exigimos respostas. Exigimos justiça para Marielle e Anderson.

Juliano Medeiros
Presidente Nacional do PSOL
29 de outubro de 2019"



terça-feira, 8 de outubro de 2019

Há 52 anos perdíamos o Comandante Chê Guevara!

 por Prof. Josemar Carvalho

"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros."

Hoje completa 52 anos da prisão e sucessiva morte de Ernesto Guevara de la Serna: considerado o maior revolucionário latino-americano do século XX. O médico argentino, com nacionalidade cubana, Chê Guevara é um exemplo para toda uma geração de militantes de esquerda.
A luta politica pela libertação socialista de Cuba e as conquistas materiais na Ilha, em especial na área de saúde e na educação, são seus maiores legados. O internacionalismo militante também é uma grande referência.
Nos meados dos anos 60, lutou no Congo e na Bolívia, além de acompanhar “focos” revolucionários em outros países da América.
Do ponto de vista da releitura de Chê Guevara, podemos questionar o foco guerrilheiro como estratégia politica para conquista do socialismo, visto que a classe trabalhadora é majoritariamente urbana e organização da classe é algo fundamental para evitar a burocratização do processo revolucionário.
Mas de nada muda a nossa admiração, visto que seu legado militante é marcado pela ousadia, pelo internacionalismo e pela indignação frente a indiferença
Para nós do PSOL São Gonçalo, o seu legado é fundamental para construção militante. 


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Josemar Carvalho, 44 anos, professor universitário e da rede pública de ensino. Coordenador da Rede Emancipa de Educação Popular

Hoje a noite - Ato de Filiação a PSOL do grupo Desenvolve São Gonçalo

O PSOL vem crescendo significativamente e ocupando um espaço na conjuntura. Com isso temos nos tornado um pólo de resistência na sociedade. A nossa oposição a Bolsonaro é inquestionável. Nós temos sido um partido firme na defesa dos trabalhadores, da juventude, dos negros, das mulheres e das minorias. Defendemos o meio ambiente e causas sociais e populares. Somos conscientes do nosso papel histórico que é luta pelo Socialismo.

Aqui em São Gonçalo, não é diferente. Temos formulações e atuamos diretamente na cidade. A nossa atuação cotidiana, nos levou a aproximação com o grupo "Desenvolve São Gonçalo" que entendeu o desafio de se organizar num partido esquerda frente ao bolsonarismo, as milicias e a velha politica.

Hoje teremos a recepção da(o)s nova(o)s companheira(o)s ao PSOL. Você é nossa(o) convidadada(o) a participar de deste evento e dialogar uma saída a esquerda para São Gonçalo e para o país.

Local: Rua Jaime Figueredo - 747 - Patronato - São Gonçalo - RJ
Referência - Rua da Caminhada - em frente a UERJ São Gonçalo.
Horário - 18h30


domingo, 22 de setembro de 2019

PARABÉNS A NOSSA CIDADE PELOS 129 ANOS!


São Gonçalo: Nós a amamos, por ti lutamos!


Nossa cidade chega a 129 anos emancipação administrativa. Área inicialmente ocupada pelos tamoios teve sua fundação como Sesmaria em 06 de abril de 1579 Gonçalo Gonçalves.

Em 22 de setembro de 1890, na época distrito de Niterói, São Gonçalo foi emancipado politicamente. Em 1929, ganhou de forma definitiva a condição de cidade.

Desde então, várias coisas mudaram, tivemos a perda do Distrito de Itaipu para Niterói em 1943. A cidade agrícola passou por uma fase industrial, por um esvaziamento econômico, transformando numa “cidade-dormitório”, para nos dias de hoje ser uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes (2ª mais populosa do Estado), com um processo de metropolização e excludente.

É uma história linda e rica que o espaço deste texto ficará pequeno para discuti-la.

Estamos aqui para parabenizar a você trabalhador(a) que constrói o cotidiano de nossa cidade. Você que enfrenta o transito engarrafado; que vê a escalada da violência, que sofre com a falta de emprego, que vê sucateado o serviço de saúde e educação. E que sofre com o governo Nanci-Pericar destruindo ainda mais a cidade.

A sua luta é também nossa! Nós do PSOL São Gonçalo, acreditamos que podemos mudar de fato a nossa cidade. Mas para transformarmos é importante a sua participação. Parabéns São Gonçalo. Conte com o PSOL!
  

domingo, 15 de setembro de 2019

SÃO GONÇALO PRECISA SER GOVERNADA PELA ESQUERDA!


Por Marcelo Saraiva

“Quando se governa com a direita, é ela que governa”
Radomiro Tomic
Democrata cristão chileno 1972

Resultado de imagem para São Gonçalo
Nossa cidade 
Quando se começa a analisar os cenários de uma futura eleição é fundamental analisar a conjuntura e a correlação de forças, como também as lições que a história nos deixa de legado. Pois bem, legitimamente os partidos do campo democrático,popular e de esquerda começam as conversas sobre as eleições de 2020. Começaram  uma discussão sobre a possibilidade de uma composição de centro-esquerda. Algo que ao meu ver, não combina com o que a conjuntura exige. As eleições municipais apontam para uma nacionalização face a ofensiva do governo Bolsonaro e o seu programa de extrema direita ,com privatizações, retirada de direitos e um conjunto de ações de perfil totalitário.

capa-esquerda-cresceO legado de alianças já feitas na cidade vale a pena ser lembrado. A aliança PDT-PT de 1996 é um exemplo. A época o enfrentamento com o governo neoliberal de FHC no plano nacional exigia uma aliança no plano local  das forças de oposição. Foi feito então  uma aliança eleitoral que foi vitoriosa. Entretanto, na questão programática foi mal discutida. Veio a montagem do governo. O PT que elegeu o vice prefeito, não elegeu vereador. A Câmara foi hegemonizada pela centro-direita seguindo seu histórico. A relação pragmática do executivo com o legislativo portanto, não se alterou. O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO carro chefe das administrações petistas foi discutida com a comunidade mas o seu modelo que tinha como referência a cidade de Porto Alegre não foi permitido ser implementado pelas forças de centro-esquerda que ocupavam o governo começando  pelo partido do prefeito o PDT. Ou seja, um programa que mudaria a relação da sociedade gonçalense, com as decisões governamentais as dando protagonismo não foi implementado em parte e e com outros atores, pelas mesmas forças partidárias que hoje reivindicam a centro-esquerda. Não podemos permitir que a história se repita desta vez como tragédia.

Onde está a saída? Está pela ESQUERDA, sem medo, sem disfarces. Onde um programa discutido pela sociedade e apontando para o seu protagonismo seja construído.

Se o centro apontar seu pendulo para o nosso lado por achar que é o melhor caminho que o faça. Mas a hegemonia será da esquerda governando com e para o povo, para  quem mais precisa tendo o caminho do socialismo como estratégia.


Marcelo Saraiva – 52 anos, professor de história da rede estadual e militante do PSOL - São Gonçalo

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Leia também a nota politica do PSOL São Gonçalo que aponta a necessidade da esquerda no município no momento atual, clicando no link ao lado:  Unir para Avançar!



sexta-feira, 13 de setembro de 2019

David Miranda em São Gonçalo!!!

É hoje!!!
Nesta sexta (13/09) aqui em São Gonçalo ocorrerá a mesa redonda "O desgoverno Bolsonaro e o PSOL como alternativa" contará com deputado federal David Miranda e as companheiras de luta Heloise Rocha (PSOL - PA) e liderança Fabi Amorim.Como anfitrião do partido na cidade estará na mesa, o Prof. Josemar Carvalho.

É necessário enfrentar esse governo de retrocessos e de ataques contra os trabalhadores. Organizar a resistência é preciso e PSOL aparece como uma ferramenta fundamental!
Participe da nossa plenária, filie-se ao PSOL e seja parte da luta por justiça social e democracia!

Local: Rua Jaime Figueiredo, 747 (sobrado) - Patronato  
Referência - Essa é a rua da Caminhada, o 747  na fica na altura da
UERJ São Gonçalo.



quinta-feira, 5 de setembro de 2019

A LUTA ANTICAPITALISTA É IMCOMPATÍVEL COM AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS? ACHO QUE NÃO

Vivemos uma conjuntura de derrota estratégica de toda a esquerda. O golpe parlamentar de 2016, a prisão do Lula e a vitória da extrema direita com o Bolsonaro  representa  o tripé da vitória do grande capital contra a classe trabalhadora. Desde a posse do Michel Temer a agenda neoliberal com as terceirizações, a reforma trabalhista e a retomada do processo de privatizações. A vitória de Jair Bolsonaro da a legitimidade a direita para dar sequencia a retirada dos DIREITOS da classe trabalhadora, para a retomada da reforma da previdência, e para as privatizações como a da BR distribuidora.

Neste contexto da ofensiva neoliberal como se encontra a classe trabalhadora? O desemprego entrou na casa dos 14 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Apenas 10% do PIB nacional está na indústria, e aproximadamente 1/3 dos trabalhadores e trabalhadoras estão trabalhando em aplicativos,como uber, 99,ifood.Estão precarizados, mas equivocadamente alguns se acham em condições de pequenos-empresários por trabalharem por conta própria, não se reconhecem enquanto classe trabalhadora.  Vivemos um radical processo de desindustrialização e de crescimento do setor de serviços, que desorganiza parte significativa da classe.

Neste contexto, onde está a juventude?   Crescendo no meio evangélico. Poucos se organizam em movimentos como o  estudantil.

Nossos inimigos, os inimigos da classe trabalhadora são impossíveis de serem derrotados? Claro que não. Mas vai depender muito do nosso esforço militante e dirigente. Organizar,formar e mobilizar é tarefa antiga, mas se atualiza. Precisamos organizar os desempregados e os trabalhadores e trabalhadoras precarizados e sem DIREITOS. Precisamos atuar na realidade CONCRETA da nossa classe, da nossa juventude.
Se avizinham as eleições municipais de 2020 que acumulará forças para as eleições nacionais de 2022.

A responsabilidade da esquerda política e social da cidade de São Gonçalo é imensa. A responsabilidade do PSOL é fundamental. O nome do camarada Prof Josemar como pré-candidato  a prefeito, cumpre uma tarefa inicial de dialogar com as demais forças sociais e políticas da cidade do campo popular e democrático.

Do ponto de vista do PROGRAMA este necessário dialogo deverá ter como norte, um PROGRAMA radicalmente democrático, tendo o SOCIALISMO COMO ESTRATÉGIA que aponte para a devida aproximação da população com as decisões de governo através do ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, ELEIÇÕES DIRETAS PARA GESTOR ESCOLAR E DE UNIDADES DE SAÚDE E DOS CONSELHOS POPULARES entre outras propostas que deverão ser debatidas com os partidos aliados e a sociedade.

Dialogando, sem abrir mão dos nossos princípios de luta por uma sociedade fraterna e socialista é que devemos disputar  corações e mentes, conquistar  a hegemonia da sociedade gonçalense e com eles governarmos a cidade. 

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Marcelo Saraiva, 52 anos, é professor de história da rede pública estadual, filiado ao PSOL. Militante dos movimentos sociais, presidiu a associação de moradores de Neves entre 1997 e 1999, tendo sido diretor da UNIBAIRROS.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

“Unir para avançar!” Nota política do PSOL São Gonçalo





Essa nota é fruto do debate político aprovado na última plenária de filiados do PSOL São Gonçalo realizada no dia 25 de agosto. Ela apresenta as nossas posições sobre o momento político e social de nosso país; bem como traz uma reflexão sobre o período eleitoral que se aproxima para a nossa cidade.

O governo Bolsonaro, tem se confirmado na prática como uma verdadeira tragédia política, econômica e social. De consequências danosas, mas de proporções ainda incalculáveis, para o Brasil e fundamentalmente para os trabalhadores. Todos os esforços do governo estão voltados para medidas de cunho ultraliberal, que significam grandes retrocessos para a classe trabalhadora desse país, como evidencia a reforma da previdência. Suas tendências entreguistas e privatizantes, estão escancaradas com a privatização da BR Distribuidora, seguida pelo anúncio de um pacote enorme de empresas estatais que serão vendidas nos próximos meses. Acentua-se a perseguição aos ativistas, movimentos sociais e a disseminação de ódio contra as minorias. O pacote anticrime do Moro traz consigo a autorização para o genocídio da juventude negra, porém nada é abordado sobre o crime do colarinho branco, por exemplo. Sem falar no recente vexame internacional que é o caso da devastação da Floresta Amazônica. A política de segurança pública não pode ser teatralizada como faz Bolsonaro e Wilson Witzel.

Aqui em São Gonçalo, teremos candidaturas alinhadas a Bolsonaro e ao governador Wilson Witzel. Esses representantes se apresentam com propostas que retiram direitos dos trabalhadores, se alinham a uma campanha de ódio, de preconceito e intolerância. Eles não têm propostas claras para enfrentar os problemas centrais da cidade.

Não podemos esquecer que a chapa eleita Nanci-Pericar caminha para ser o pior governo da história de São Gonçalo. Os problemas de saneamento básico e de coleta de lixo continuam latentes. Os índices de educação e de saúde configuram como um dos piores do Estado. Os servidores municipais estão sem reajustes. Não há investimento em cultura e meio ambiente. O transporte público da cidade ainda é irregular e caro se levarmos em consideração a relação quilômetro rodado. É preciso superá-los também.

Diante de conjuntura tão difícil aos interesses dos trabalhadores, entendemos que é necessário ampliarmos e aprofundarmos o diálogo com todos os setores populares e democráticos, para construirmos não somente uma resistência nas ruas, mas que também possamos avançar numa construção programática que possa culminar numa candidatura comum para a disputa da prefeitura de São Gonçalo nas eleições municipais de 2020. Temos que ter a serenidade e a compreensão da nossa responsabilidade, enquanto um dos maiores partidos de que esquerda da cidade, na busca de encontrarmos nossos pontos de unidade, para que juntos tenhamos muito mais condições de enfrentar os projetos políticos nefastos que vão se avizinhado. Somente dessa forma teremos condições de oferecer ao povo gonçalense uma verdadeira alternativa. Acreditamos que na oposição ao governo Bolsonaro, a qualquer tipo de reforma que retire direitos dos trabalhadores, a necessidade de se aprofundar os mecanismos de participação popular na cidade, são pontos possíveis de construir a unidade sob tais bases.

O cenário pré-eleitoral gonçalense que reúne nesse momento de forasteiros a políticos oportunistas, ávidos para surfar na onda odiosa do bolsonarismo, somente para com isso repetir as mesmas práticas que fazem com que São Gonçalo agonize no mais absoluto caos. Não queremos que São Gonçalo seja governado pelo ódio, pela intolerância e pela incompetência histórica que sempre acompanhou os políticos tradicionais da cidade. Não queremos que São Gonçalo seja por mais 4 anos um balcão de negócios para empregar afilhados políticos, que se volte mais uma vez contra os interesses da sua população. Mas entendemos que esse risco é bastante real se não tivermos a capacidade de dialogar.

Todos sabem que a maior figura pública da esquerda gonçalense é do PSOL, portanto, tal como foi ratificado na plenária municipal do dia 25/08, Prof. Josemar se configura como um pré-candidato natural para a disputa da prefeitura de São Gonçalo. Embora estejamos apresentando publicamente o nome do Prof. Josemar Carvalho, estamos dispostos a estabelecer o diálogo, que apresente uma candidatura política comum com todos os setores interessados em construir programaticamente uma alternativa de esquerda que enfrente essas castas políticas que mais uma vez vão tentar abocanhar o município, e assim coletivamente construirmos da melhor forma possível uma candidatura que possa representar os interesses do povo gonçalense.

São Gonçalo, Agosto de 2019
Diretório Municipal do Partido Socialismo & Liberdade – São Gonçalo - RJ