Quantos mais tem que morrer para essa guerra acabar?
Fomos surpreendidos na manhã desta segunda-feira com as notícias de que uma operação policial provocou a morte de pelo menos 8 pessoas no Complexo do Salgueiro em São Gonçalo.
O PSOL sempre posicionou-se contrário a violência e a chacina enquanto política de segurança pública. Essa barbárie que se perpetua nas periferias, anos após ano, só tem gerado mais violência e insegurança. Enquanto a criminalidade se institucionaliza e avança rapidamente por novos territórios.
Essa política tem como consequência inevitável colocar as pessoas que vivem nessa região, que sustentam suas famílias honestamente com o suor do seu trabalho, sob um regime de terror permanente. Onde o risco de morte é real e pode emergir a qualquer momento.
Também não aceitamos que vidas inocentes sejam retiradas, sob o discurso de que esse é um “ônus de guerra” irreversível, pois o dever do Estado em primeiro lugar, deveria ser garantir a segurança e a vida das pessoas. Como não lembrar de João Pedro, menino de 14 anos que foi morto enquanto brincava no quintal de casa com os seus primos? Não vamos naturalizar que a cada nova operação policial, torna-se aceitável ter como consequência dezenas de mortes.
Mas o verdadeiro culpado nesse momento tem nome e sobrenome: Cláudio Castro. Governador que em menos de um ano de gestão, chancelou diversas chacinas, reproduzindo uma política sanguinária de seus antecessores, onde contabilizar cadáveres é mais importante do que investir em políticas públicas reais que possam reduzir a criminalidade.
Portanto, nos solidarizamos com os familiares das vítimas e exigimos desse governo genocida que dê um basta nessa política de mortes imediatamente!
Executiva Municipal do PSOL São Gonçalo
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