Por Aloma Dias
O presidente disse: “a gente lamenta todas as mortes, mas vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se SAFAR desse problema”. De acordo com o dicionário, SAFAR significa escapar de determinada pessoa ou de uma situação, fugir sorrateiramente.
Quando elegemos uma pessoa para o
cargo de Presidente da República, estamos elegendo um gestor que fará a GESTÃO
DO PAÍS e isso inclui absorver e resolver os problemas que vão surgindo.
Os países que se saíram bem e mantém
a pandemia controlada, mantiveram um protocolo nacional. Fizeram um fechamento
mais intenso e curto acompanhado de suporte financeiro rápido a trabalhadores e
empresas, protegeram os empregos, estimularam o trabalho home-office até o
final de 2020 para todo o segmento que fosse possível e fizeram testagem com
rastreamento, fator determinante para conter o avanço.
No Brasil, não tivemos uma estratégia
nacional, mesmo dispondo de profissionais de excelência, centros de referência
e a maior assistência de saúde pública para uma população acima de 100 milhões
que é também referência mundial, mesmo com todos os problemas e falta de
investimento.
O Presidente se absteve
de sua responsabilidade de montar um conselho de notáveis e propor um projeto
de controle da pandemia no país. Por que um presidente deixaria de usar os
recursos que possui para salvar sua população? No nosso caso, em primeiro
lugar, porque é um negacionista diante da ciência. Portanto, jamais teria
competência para tomar as rédeas da situação. Em segundo lugar, porque é
covarde. Não tem preocupação com quem vive ou morre, se morreu pouco ou muito.
No entanto, isso não é surpresa para quem conhece o passado do capitão expulso
do exército, sua ligação com milícias e também sua execrável passagem pela
câmara de deputados.
Tivemos um espaço de tempo de 02
meses antes do primeiro caso para preparar-nos e fazer um planejamento a nível
de país. Testemunhamos a China se infectar e controlar a pandemia antes do
agravamento no Brasil. Vimos um bom exemplo na prática para fazer igual. Hoje,
a doença se concentra na classe trabalhadora. Estes que nunca deixaram de
trabalhar. Estes que nunca saíram da rua.
Com quase 100.000 (cem mil)
brasileiros mortos, CURIOSAMENTE continuamos sem ministro da saúde e com o
mesmo presidente da república que desde o início se mantém dificultando as
decisões do congresso, boicotando as melhores soluções, usando fundo da
pandemia para comprar deputados, contrariando as recomendações da ciência,
estimulando a população a fazer o mesmo, impossibilitando o engajamento do país
no enfretamento da doença e que já acumula mais de 50 pedidos de impeachment.
Ou seja, temos um presidente GENOCIDA que tinha todos os recursos
para evitar todas essas mortes. Todos estão se acostumando com este número de óbitos
que continua a crescer e que até termos uma vacina, o próximo pode ser você.
Parabéns Aloma pelo texto. Bolsonaro é um grande irresponsável. Ele não tem sensibilidade e nem respeito pela dor dos familiares que perderam seus entes queridos.
ResponderExcluirObrigada, professor Josemar. Seguimos na luta!
ExcluirParabéns Aloma! Belo texto. Fora BOLSONARO
ResponderExcluirMuito obrigada! A luta continua!
ExcluirTexto bastante esclarecedor com dados fidedignos. Parabéns Bela abordagem.
ResponderExcluirObrigada, Janilce! Vamos juntos somando forças nesse tempo tão dificil pelo qual passamos.
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