quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Marcelo Freixo debateu educação em São Gonçalo


Nesta terça, dia 21, ocorreu a mesa redonda "Perspectiva da Educação na Conjuntura Nacional" com a presença do Deputado Estadual Marcelo Freixo, do Prof. Josemar e da Profª Bia Lugão. Foi um momento rico de diálogo e de reflexão sobre o papel da educação no momento atual. O evento foi coordenado pelo Prof. Márcio Ornelas.


A Profª Beatriz Lugão foi primeira expositora a se apresentar colocando que a educação é questão central para a sociedade que vivemos. O presidente do Diretório Municipal Prof. Josemar elencou tendências e desafios para a educação e a necessidades de lutar em defesa de um projeto alternativo de educação. 

Já o companheiro Marcelo Freixo, colocou que é necessário pensar uma proposta de educação que vá a além da escola. "É preciso resgatar nossos jovens e entender que o processo de inclusão social é parte deste processo". 


Marcelo Freixo abordou a crise política da ALERJ e que assola o nosso Estado

Nas suas considerações finais, o Deputado Marcelo Freixo abordou a votação da ALERJ onde maioria os deputados absolveram absolveram Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Mello. 

Reafirmou o seu voto a favor da prisão, descreveu o clima de tensão politica interna a casa legislativa e concluiu afirmando a necessidade de seguir lutando contra a corrupção no nosso Estado.

A atividade ocorreu na sede do partido na rua Jaime Figueiredo (Rua da Caminhada), 747 - Patronato. Começou as 18h30 min e finalizou as 21h, após uma rodada de perguntas da platéia. A militãncia saiu empolgada com o debate.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra!

Todo dia 20 de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra.
O histórico da data está ligada a morte de Zumbi dos Palmares, liderança quilombola que organizou a resistência contra a escravidão na região da Serra da Barriga (atual Estado do Alagoas) no Século XVII.
Passado mais de 300 anos, Zumbi ainda é uma referência de luta para todos aqueles que lutam contra o racismo e a desigualdade social.

Veja o vídeo que o Prof. Josemar elaborou sobre a importância da data.


domingo, 19 de novembro de 2017

Resolução conjunta do PSOL sobre o Deputado Paulo Ramos

O Deputado Paulo fugiu da ética partidária e das orientações partidárias. A atuação do PSOL, sobretudo no Rio de Janeiro, sempre foi marcada pela oposição intransigente aos desmandos do PMDB. 
Votar a favor dos corruptos que saquearem nosso estado, defender essa organização criminosa que destrói as condições de vida do nosso povo, não é justificável sob qualquer aspecto.
É um posicionamento completamente antagônico à nossa história de luta e de defesa dos direitos da classe trabalhadora. As vezes é preciso cortar na carne para seguir mantendo a coerência. E francamente, não fará falta alguma!

Reproduzimos abaixo a nota Direção Estadual do PSOL-RJ aprovada em conjunto a Direção nacional do PSOL-RJ:


Resolução conjunta da Executiva Estadual do Rio de Janeiro e Executiva Nacional do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
O deputado estadual Paulo Ramos que já vinha se apresentando como desligado da bancada do PSOL, tomou hoje uma atitude inaceitável: votou contra a decisão do partido e foi um daqueles que revogou a decisão unânime do TRF que determinava a prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.
Desta forma, o deputado se colocou ao lado da máfia dos transportes, das empreiteiras e de todos aqueles que saquearam o estado do Rio de Janeiro nas últimas décadas. O PSOL sempre esteve na luta contra estes setores e na defesa dos interesses dos trabalhadores do Estado do Rio.
Ao se colocar ao lado destas máfias, Paulo Ramos perdeu completamente as condições de permanecer nas fileiras do nosso partido. Diante destes fatos, a Executiva Nacional do PSOL, em conjunto com a Executiva Estadual do PSOL-RJ, decidem pelo imediato afastamento do deputado estadual Paulo Ramos das fileiras do partido e inicia junto à Comissão de Ética seu processo de expulsão.
17 de novembro de 2017
Executiva Nacional do PSOL
Executiva Estadual do PSOL/RJ

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

RIO DE JANEIRO: UM ESTADO SAQUEADO

Picciani e sua família na mira da Policia
Neste 15 de novembro o Rio de Janeiro é a expressão mais acabada do tipo de República que somos. A res publica - ou seja, a coisa pública - no Brasil está privatizada pela corrupção e pelos grandes grupos econômicos que comandam o país.
A Operação Cadeia Velha demonstra mais uma vez que o Rio de Janeiro é um Estado saqueado pela quadrilha do PMDB em conluio com grandes empresários. Isso explica a situação dramática vivida pelos servidores públicos e pelo povo que recebe serviços absolutamente precários.
Um braço da quadrilha do PMDB carioca, aquele liderado por Cabral e Cunha, já foi desmantelado pela Lava Jato. Eles estão devidamente presos. Agora falta uma outra ala, comandada pela família Picciani, que começa a ser atingida em cheio pelas investigações com a revelação de que os empresários dos transportes pagaram até R$ 500 milhões em propinas a estes políticos.
Jorge Picciani comanda a Assembleia Legislativa do Rio pela sexta vez. Seu filho, Leonardo Picciani, é ministro do Esporte de Temer e liderou uma ala do PMDB interessada em permanecer com o PT. Essa quadrilha não tem escrúpulos.
Agora o único filho adulto de Picciani sem foro privilegiado está preso. É acusado de manter uma empresa de fachada para lavar dinheiro ao esquema. O Tribunal de Contas, com cinco de seus sete membros presos, também está metido no escândalo.



Luciana Genro, 46 anos, é advogada, foi deputada estadual (1995-2003), deputado federal (2003-2011). Foi candidata a Presidenta da República em 2014 pelo PSOL e Pré-candidata ao mesmo cargo para as eleições de 2018.



Este breve artigo foi reproduzido da fan-page da autora na presente data: https://www.facebook.com/LucianaGenroPSOL/

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Congresso Estadual do partido aprova Tarcisio Motta Governador e elege nova direção

Neste final de semana 4 e 5 de novembro, o PSOL-RJ fez seu Congresso Estadual. Este espaço é um momento de reflexão, avaliação e apontamento de perspectivas da atuação partidária. Foi uma fase para intermediária ao Congresso Nacional.
Com debates apaixonantes, o partido fez vários debates sobre a conjuntura nacional e estadual, tática eleitoral e organização interna e renovação da direção.

Tarcisio Motta
Tarcisio Motta é pré-candidato a governador pelo PSOL

O debate nacional foi marcado pela necessidade de uma candidatura própria do PSOL para a Presidência da República. Vários nomes foram avaliados entre eles o da companheira Luciana Genro, candidata em 2014.
Para o governo do Estado, por unanimidade, aprovou-se o nome do professor Tarcisio Motta para pré-candidato a governador.
Nascido em 1975 no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, Tarcísio Motta de Carvalho é mestre e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e leciona desde 2005 no Colégio Pedro II. Iniciou sua vida política ainda como militante na Pastoral da Juventude e chegou a ocupar importantes cargos no Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação. Tarcísio participou da fundação do atual partido. Atualmente o companheiro é Vereador pela cidade do Rio de Janeiro.

"Uma máfia de "Cabrais" aplicando uma política que sufoca os trabalhadores do Rio ao mesmo tempo em que enriquece meia dúzia de amigos. Combater esse cenário é a tarefa do PSOL para as eleições de 2018: apresentar uma alternativa aos velhos e novos "Cabrais", com um programa que garanta direitos e amplie a participação popular, atualizando nossas experiências de 2012, 2014 e 2016", disse Tarcísio em sua rede social, após a aprovação do seu nome como pré-candidato ao Governo do Estado.

Na última eleição para governador (2014), recebeu 712.734 mil votos (8.92%), dos quais mais de 30 mil foram aqui em São Gonçalo.

PSOL-RJ elege nova direção e tira delegados para o Congresso Nacional

O PSOL-RJ tem direito a 38 delegados nacionais. Nesta eleição venceu a Chapa do Bloco de Esquerda, composta pelos companheiros do MES (Movimento Esquerda Socialista), da CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores), do Coletivo Paulo Romão e LRP (Liberdade Revolução Popular), que recebeu 71 votos.
Nas eleições para diretório, houve um novo rearranjo e Chapa composta pelos companheiros da Insurgência, independentes e Rosa Zumbi foram majoritários na votação, com 87 votos, indicando a companheira Carol Castro para Presidência. A jovem professora é formada pela UERJ, mora no subúrbio do Rio e atua no setorial de mulheres do partido. Este é mais um avanço no PSOL Fluminense, ter uma companheira, jovem, aguerrida a frente do Diretório Estadual.
O setorial de negros e de mulheres aprovaram resoluções importantes ao debate.

sábado, 4 de novembro de 2017

Marcelo Freixo em São Gonçalo!!!

Na próxima terça, o Diretório Municipal do PSOL São Gonçalo estará organizando uma mesa redonda sobre educação e conjuntura com presença do companheiro Marcelo Freixo.

A importância do tema aos muitos desses ataques estão direcionados para a Educação, como observamos na aprovação da PEC que congela por 20 anos os gastos com saúde e educação, assim como a reforma do ensino médio.

As universidade federais e também os institutos de educação sofrem um verdadeiro desmonte nas mãos do governo. Reduzindo investimentos e onerando os servidores (como o aumento da contribuição previdênciária).

No Rio de Janeiro a UERJ padece nas mãos de uma quadrilha corrupta, os servidores não tem seus salários em dia e escolas públicas são fechadas aos montes.

Para debater as perspectivas e os desafios da educação brasileira na conjuntura atual, contaremos com a participação do companheiro Deputado Estadual MARCELO FREIXO (PSOL); do Prof. Josemar - Coordenador da Rede Emancipa e Presidente do PSOL São Gonçalo; e Profª. Beatriz Lugão - Dirigente Sindical da Educação.

Participe!!!

Local - Rua Jaime Figueiredo - 747 - Sobrado - Patronato - São Gonçalo -RJ
(Referência - Rua Caminhada em frente a UERJ São Gonçalo)

Horário - 18h30
Data: 07 de Novembro de 2017

Delírios e delícias da casta

Chico Alencar
Originalmente publicado no Blog do Noblat
Volta e meia vem gente reclamar de que não dá mais para olhar o Brasil na base do “nós contra eles”. Só que essa crítica não considera a desigualdade de oportunidades em uma sociedade de classes como a nossa, com ínfima mobilidade social.
Não há também a percepção de que o comportamento de muitos agentes públicos que repudiam como “artificial” esse conflito contribui para… aprofundá-lo.
O Brasil tem 13 milhões de desempregados, 3 milhões retornando à miséria e 83% dos empregados formais recebendo até três salários mínimos. Acrescente-se a isso a taxa de homicídios de jovens até 29 anos, que aumentou 17,2% entre 2005 e 2015, sendo 71% das vítimas negros (fonte: Atlas da Violência).
Por trás das estatísticas, há pessoas sofrendo e morrendo: uma tragédia social no Brasil profundo, das margens. Brasil excluído e esquecido, anônimo.
Em boa parte das elites, a insensibilidade. Cito exemplos, alguns quase que de coluna social: face a essa realidade, é razoável uma farta comitiva oficial se hospedar em hotéis de altíssimo luxo, quando de viagens ao exterior?
É aceitável ter tantos membros dos Três Poderes da República recebendo, a cada mês, quatro ou cinco vezes o teto constitucional?
É compreensível destacados membros do Legislativo gastarem mais de mil reais em uma gravata de grife ou R$ 350 para aparar os bigodes?
Dirão, com razão, que alguns desses episódios são menores, meros hábitos aristocráticos possibilitados por riqueza familiar ou direitos adquiridos por mérito.
Mas esses procedimentos (ou emolumentos) sinalizam o abismo entre dois mundos, ainda mais quando praticados por agentes públicos: “nós” x “eles”. Guardam mesmo certa relação com os escandalosos R$ 51 milhões de Geddel Vieira Lima, ex-articulador político de FHC, ex-ministro de Lula, ex-diretor jurídico da Caixa Econômica Federal de Dilma, ex-homem-forte do presidente postiço Temer… E com a ascensão do império JBS, proteinado por propinas.
Nesse mundo se esbanja o que falta para as políticas públicas para as maiorias.
Tudo isso se inscreve na nossa cultura de casta, de elitismo patrimonialista, de histórica distância entre os que governam e os que são governados.
Nos palácios do poder, o “costume” é olhar para o próprio espelho, e não para a praça, para a sociedade, razão e sentido da função pública.
Para além de todas as reformas substantivas tão necessárias quanto distantes da agenda atual, é preciso também uma mudança radical de postura de quem está ocupando ou busca ocupar cargos no Estado Brasileiro. Sob pena de cada vez mais os governados não se reconhecerem nos governantes e, assim, os repudirarem.
Nunca é demais relembrar a exortação do papa Francisco, inspirado, como ele mesmo disse, no exemplo despojado de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai: “quem tem apego demais às coisas materiais, gosta de dinheiro, de banquetes exuberantes, de mansões suntuosas, de trajes refinados, de automóveis de luxo, eu aconselho que reze para que Deus o livre dessas ataduras e, por favor, não se meta em política – nem no seminário!”.
Chico Alencar

Chico Alencar é professor de História (UFRJ), escritor e deputado federal (PSOL/RJ).