O PSOL e a esquerda
brasileira lembraram na última sexta-feira (08) os dois anos de saudade de
Plínio de Arruda Sampaio, que faleceu em 8 de julho de 2014, em
decorrência de um câncer nos ossos. Plínio tinha 83 anos e fiou
internado durante mais de um mês no hospital Sírio-Libanês de São Paulo
Plínio foi um grande protagonista da história recente e da luta pela
justiça social e pela democracia no Brasil. Militante há mais de cinco
décadas, iniciou sua atuação na Juventude Universitária Católica.
Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo, foi promotor
público.
Ainda na década de 60, já deputado pelo antigo PDC (Partido Democrata
Cristão), foi relator do projeto de reforma agrária do governo de João
Goulart. Sua luta incansável contra o latifúndio e por justiça no campo
rendeu a ele a cassação do mandato, em 9 de abril de 1964, pouco antes
do golpe militar daquele ano. Voltou ao Brasil em 1976, já com o
objetivo de construir um partido socialista e no final da década de 70,
participou intensamente da fundação do Partido dos Trabalhadores. Em
1985, foi eleito deputado federal e, depois, se tornou deputado federal
constituinte, durante a elaboração da Constituição de 1988, quando
autuou como relator da capítulo do Poder Judiciário.
Avaliando que não era mais possível reverter os rumos do partido que
ajudou a construir, em 2005 Plínio saiu do PT, juntamente com vários
outros companheiros de militância. No mesmo ano, foi para o PSOL,
partido onde acreditava ser possível reconstruir uma ferramenta dos
trabalhadores para a transformação social.
Além de integrante da direção
nacional do PSOL, foi também candidato ao Governo de São Paulo, em
2006, e à Presidência da República, em 2010. Nesse pleito presidencial,
cumpriu com garra e determinação a tarefa de apresentar o programa
socialista do PSOL à população brasileira.
Texto extraído do Sitio eletrônico da Direção Nacional do PSOL
Leia a nota do PSOL São Gonçalo em 2014: Plínio de Arruda : um exemplo de lutador
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