Por Marcelo
Saraiva
“Os homens fazem a sua própria
história,
mas não a fazem sob circunstâncias de sua escolha...”.
Karl Marx
A
ofensiva dos EUA sobre a Venezuela tendo como pano de fundo seu objetivo
central controlar o petróleo e ao mesmo tempo o fracasso do governo Macri na
Argentina mostram uma América Latina em disputa.
O
golpe parlamentar a um governo legitimamente eleito em 2016, a prisão do Lula
deixa bastante claro os objetivo centrais da burguesia brasileira. Ou seja
fazer a classe dominante voltar ao modo “normal”, ou seja, radicalizar a
exploração da classe trabalhadora, retirar direitos e limitar a democracia. Exemplo mais recente disto é a tentativa de acabar com o controle social estabelecidos
pelos conselhos.
Realinhar
o Brasil com os EUA, gerando dependência externa, com a financeirização da
economia, a desindustrialização e a primarização da pauta exportadora, as
reformas trabalhista e previdenciária e a retomada do processo de privatizações
fazem o governo golpista de Michel temer e da extrema direita Bolsonaro, elos de
uma mesma corrente neoliberal.
A
classe trabalhadora no Brasil aponta para sair da sua defensiva estratégica, os
dias 15 e 30 de maio com a greve dos profissionais de educação e estudantes
contra os cortes na educação, e o dia 14 de junho com a greve geral traduzem
isso.
O
governador Witzel eleito no rastro da onda conservadora e de ódio que atingiu
grande parte da população, vem atuando
como linha auxiliar do governo federal. Continuou a política do governo
corrupto anterior tanto em relação ao funcionalismo que está há 5 anos sem
reajuste onde da continuidade ao PLANO DE RECUPERAÇÃO FISCAL, que inclusive em
entrevista recente disse que até o fim do seu governo em 2022 concederá
reajuste, como também na política de segurança que fere de morte os DIREITOS HUMANOS,
onde o próprio governador defende o abate de pessoas em áreas populares ( tiro
na cabecinha,mísseis).
O
prefeito José Luiz Nanci e o seu vice Ricardo Pericar aplicam um governo um
governo em São Gonçalo que em nada se diferencia dos demais na cidade. Com um
modelo de administração conservador e provinciano eles reproduzem um tratamento
de desvalorização do conjunto do funcionalismo, como também desenvolvem a
cidade na economia com a necessária
geração de empregos como também não dão o devido valor ao potencial turístico
da cidade.
São
Gonçalo precisa de uma REVOLUÇÃO, no seu modelo de administração. O próximo
prefeito tem que aproximar o povo das decisões de governo, adotando mecanismo
para tal. Terá que governar para a maioria
dos gonçalenses que são assalariados e sem acesso a cultura, lazer,
educação e transporte públicos de qualidade.
Para
nós do PSOL isso só poderá ser feito com um programa popular e democrático
tendo o socialismo como estratégia. Para nós o processo eleitoral não é uma
questão das ciências exatas, da aritmética, e sim um processo onde a luta de
classes poderá se dar como instrumento de conscientização da sociedade
gonçalense.
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Marcelo Saraiva, 52 anos,
é professor de história da rede pública estadual, filiado ao PSOL. Militante
dos movimentos sociais, presidiu a associação de moradores de Neves entre 1997
e 1999, tendo sido diretor da UNIBAIRROS.
Bela conjuntura !
ResponderExcluirParabéns Marcelo Saraiva.
ResponderExcluirMto boa sua colocação.
Precisamos msm reverter essa situação e lutar-mos por nossos direitos e da grande maioria.
Estamos as ordens em prol de um futuro melhor.
Felicidades
O sinal que a atual conjuntura nos dá, é que teremos muita luta pela frente...
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