Enquanto o governador Luiz Fernando Pezão, num discurso constrangido na
tribuna da Assembleia Legislativa (Alerj), nesta terça-feira (02),
tentava justificar as mudanças na previdência social, a bancada do PSOL
exibia cartazes para lembrar ao peemedebista o cinismo do governo, que
sacrifica os servidores públicos para tentar amenizar uma crise criada
pela própria irresponsabilidade.
Os deputados do PSOL lembraram que o
mesmo governo que ainda não pagou a segunda parcela do 13º salário dos
trabalhadores, concedeu R$ 35 bilhões em isenções fiscais, gastou R$ 58
milhões na reforma do Palácio Guanabara, repassou R$ 3,8 bilhões para
organizações sociais envolvidas em escândalos de corrupção na Saúde,
esbanjou R$ 53 milhões com propaganda e assumiu dívida da SuperVia com a
Light no valor de R$ 40 milhões.
O governo encaminhou à Alerj uma proposta de reforma previdenciária que
aumenta de 11% para 14% a contribuição dos servidores. Pezão também
pretende rever todas as aposentadorias e criar critérios mais rigorosos
para os novos pedidos. O projeto não foi votado hoje, ele ainda será
debatido pelo parlamento.
O PSOL reconhece a queda na arrecadação do Estado, mas entende que a melhor maneira de sanear as contas não é através do sacrifício dos direitos dos servidores públicos. Principalmente diante dos benefícios concedidos aos parceiros do Estado. O partido está ao lado dos trabalhadores, que realizarão uma manifestação às 15h de amanhã em frente à Alerj.
FONTE: Gabinete da Liderança / Equipe Marcelo Freixo
O PSOL reconhece a queda na arrecadação do Estado, mas entende que a melhor maneira de sanear as contas não é através do sacrifício dos direitos dos servidores públicos. Principalmente diante dos benefícios concedidos aos parceiros do Estado. O partido está ao lado dos trabalhadores, que realizarão uma manifestação às 15h de amanhã em frente à Alerj.
FONTE: Gabinete da Liderança / Equipe Marcelo Freixo
Protesto dos deputados do PSOL |