por Pedro He-man
Temos acompanhado uma aguda escalada de violência no nosso Estado. Uma
sensação de insegurança crescente que toma conta da população em toda a região
metropolitana.
Na cidade do Rio, os intensos confrontos seguem fazendo vítimas
inocentes, em sua grande maioria pobres e moradores de favelas. Tais como
Amarildo, Claudia e DG.
As imagens de Copacabana sendo tomada pela barbárie, chocaram o mundo
todo. O deslocamento do efetivo policial para garantir a realização da Copa, em
parte explica aumento da criminalidade em outros locais. Niterói é assolada por
uma onda de roubos e sequestros. Tiroteios em meio ao centro da cidade. Em São
Gonçalo não é diferente. Comunidades outrora tranquilas, estão reféns da ação
de bandidos, isoladas pela ausência de políticas públicas que sejam eficazes
para garantir a segurança da população.
Esse quadro caótico é a prova viva de que a politica de segurança
pública do governo Cabral /Pezão só intensificou os confrontos e colocou em
rota de de tiro a maioria do povo.
Os dados são alarmantes: em todo o Estado do Rio de Janeiro, são cerca
de 500 mortes mensais, fruto de uma violência que não parece ter fim. Nem áreas
de guerra possuem média tão alta.
Portanto, exigimos das autoridades competentes uma resposta imediata
para garantir a segurança da população. Mas atentamos para o fato de que é
preciso evitar uma visão estreita; segurança pública não é somente caso de
polícia e/ou de ocupação militar. É necessário eliminar as profundas
desigualdades sociais de nosso país, oferecer aos nossos jovens educação de
qualidade e garantir acesso a cultura. Pensar a segurança pública como
intervenção policial imediata, é a gênese da grave situação que vivemos hoje.
É preciso organizar o time da resistência, dos indignados e e vencer o
time da barbárie travestido de "pomba da paz"(Cabral /
Pezão e seus aliados).
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