sábado, 27 de abril de 2013

O “Inferno Astral” de Panisset

por Prof. Josemar Carvalho

Depois de ter tido as suas contas reprovadas de 2011 na Câmara, a prefeita Aparecida Panisset está sendo obrigada a devolver mais de R$ 7milhões aos cofres públicos, cada mês um escândalo e uma denúncia que coloca a ex-prefeita de São Gonçalo na berlinda da inelegibilidade e desmoralização política

Ex-Prefeita vive o seu "Inferno Astral" político
O ano de 2013 iniciou com a denúncia feita pelo Governo atual de que a saúde teria um rombo superior a R$ 80 milhões, uma primeira acusação contra a gestão de Aparecida Panisset.

A lentidão do Governo Mulim, em fazer uma Auditoria e investigar seriamente o governo anterior, fez com que ela ainda tivesse folego para respirar.


Um segundo episódio foi no último dia 20 de março deste ano, os vereadores reprovaram com 26 votos e uma abstenção as contas de 2011 da gestão da Prefeitura. Um duro golpe na ex-prefeita de nossa cidade.

Os principais motivos sinalizados pelos vereadores seria a divergência nos valores a serem aplicados na Educação: a quantia estaria abaixo dos 25% exigidos pela Lei; e a não-aplicação das verbas oriundas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).


Cabe destacar, que entre os atuais vereadores estão representantes políticos que foram “defensores árduos” do governo de Panisset e de seu candidato (Adolfo Konder) durante o pleito do ano passado.

Os mesmos como representantes do Legislativo deveriam ter denunciado antes. Pois lembremos que uma das funções do Vereador é de fiscalizar o Poder Executivo. Se os parlamentares assim não o fizeram, temos que questioná-los também. A hipocrisia caminha lado-lado com a mediocridade.

De qualquer forma, existe uma expressão que cai bem nesta situação: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Assim sendo a justiça foi feita. A ex-prefeita tornou-se inelegível e teve suas contas reprovadas. Quando procurada pelos jornalistas, alegou que a decisão tinha sido política e que era perseguição.

Cabe aqui questionar quem a perseguiu?

Os profissionais de educação que ficaram com os salários defasados durante a sua gestão ou os “Vereadores aliados” que participaram do “banquete” durante seu governo?

Uma segunda passagem também cabe aqui: “Me diga com quem andas, que lhe direi quem tú és!”

No inicio deste mês tivemos a notícia, a partir do próprio site da Advocacia Geral da União, de que a Prefeita Aparecida Panisset foi condenada a devolver ao Erário quase sete milhões de reais por atos de Improbidade Administrativa. Tal medida levou a bloqueio dos seus bens.

Amplamente noticiado nos meios de comunicação (seja eles virtuais ou impressos), o tema foi amplamente discutido nos meios sociais e políticos da cidade.

Longe de revelar espanto. Todos já sabiam que as verbas da educação não foram aplicadas corretamente, e que a Educação não era uma das prioridades da gestão de Panisset.

O Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE) e nós mesmos já havíamos denunciado. Sempre revelamos que São Gonçalo tem um déficit no quantitativo de escolas e consequentemente no número de matrículas.

Agora fica mais nítido o que sempre falamos, que a “Prefeita guerreira” lutava contra o povo!


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Josemar Carvalho, 37 anos, professor universitário e da rede pública de ensino. Presidente do Diretório Municipal do PSOL de São Gonçalo- RJ. 

3 comentários:

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  3. Infelizmente foi omissa em muita coisa,poderia tem feito mas pelo pobre,mas deixar somente não votar mas neste tipo de político. segue a vida

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